Esse distúrbio é extremamente comum em qualquer
paciente grave, e muitas vezes não é diagnosticado pelos médicos seja em caso
de emergência ou ambulatorial. Por conta disso a GASOMETRIA ARTERIAL E A DOSAGEM DE ELETRÓLITOS podem ser importantes na abordagem inicial dos
pacientes.
Caracterizada por Na+ (Sódio) sérico maior que 135
mEq/l, e geralmente é acompanhado por um quadro de hiposmolaridade plasmática,
porem isso não servirá de regra. A hiponatremia sem hipotonia pode ser de dois tipos:
Ø Hipertônica -
ocorre acúmulo de substâncias osmoticamente ativas no plasma, como na
hiperglicemia e no uso de manitol (que provocam o movimento de água para fora
do meio intracelular).
Ø Pseudo-hiponatremia -
uma forma isotônica de hiponatremia que ocorre quando hipertrigliceridemia
severa ou paraproteinemia aumentam a fase sólida do plasma e conseqüentemente a
concentração do sódio (Na+) medido fica
menor.
CAUSAS
PRINCIPAIS DE HIPONATREMIA
1 HIPONATREMIA COM HIPOSMOLARIDADE
Associada
a déficit de liquido extracelular
(Perda primaria de Na+
e água associados, com ganho secundário de água).
Perdas
extra-renais:
·
Gastrintestinais ( vomito, diarréia )
·
Pele ( suor, queimaduras)
·
Seqüestro (peritonite)
Perdas
renais:
·
Hipoaldosteronimo
·
Fase poliúrica da necrose tubular aguda
·
Diuréticos em excesso
·
Neuropatia perdedora de Na+
Associada
a aumento do líquido extracelular
(ganho primário de Na+,
excedido pelo ganho secundário de água levando ao aumento do líquido intersticial).
·
Cirrose,
·
Síndrome nefrótica,
·
Insuficiência
cardíaca congestiva,
·
Insuficiência
renal aguda ou crônica.
2 HIPONATREMIA SEM HIPOSMOLARIDADE
Pseudo
hiponatremia ( com Osmolaridade normal).
· Hiperlipidemia
·
Hiperproteinemia
·
Pós-ressecção transuretral de próstata
Hiperosmolaridade
·
Hiperglicemia
·
Manitol
QUADRO
CLÍNICO
É essencialmente neurológico, conseqüente ao desvio da água do
compartimento extracelular para o intracelular ( causando edema cerebral).
DIAGNOTICO
O primeiro passo é caracteriza a Osmolaridade plasmática, que
juntamente coma avaliação do status volêmico, determina o mecanismo provável do
distúrbio.
1
K+, uréia e glicose sérico.
Para os cálculos da Osmolaridade plasmática.
2
Em caso de hiperosmolaridade solicitar. Solicitar glicemia e
verificar se houve infusão de solução hipertônica.
3
Em caso de osmolaridade normal. Verificar proteína e lipídios.
4 Em caso de hiposmolaridade.
a) Creatinina e uréia. Para pesquisa de insuficiência renal.
b) Glicosúri.
Para pesquisa de diurese osmótica.