sábado, 19 de setembro de 2015

DISTÚRBIOS DOS EQUILÍBRIOS HIDRELETROLÍTICO

           Esse distúrbio é extremamente comum em qualquer paciente grave, e muitas vezes não é diagnosticado pelos médicos seja em caso de emergência ou ambulatorial. Por conta disso a GASOMETRIA ARTERIAL E A DOSAGEM DE ELETRÓLITOS podem ser importantes na abordagem inicial dos pacientes.


                                                                 HIPONATREMIA

              Caracterizada por Na+ (Sódio) sérico maior que 135 mEq/l, e geralmente é acompanhado por um quadro de hiposmolaridade plasmática, porem isso não servirá de regra. A hiponatremia sem hipotonia pode ser de dois tipos:

Ø  Hipertônica - ocorre acúmulo de substâncias osmoticamente ativas no plasma, como na hiperglicemia e no uso de manitol (que provocam o movimento de água para fora do meio intracelular).
Ø  Pseudo-hiponatremia - uma forma isotônica de hiponatremia que ocorre quando hipertrigliceridemia severa ou paraproteinemia aumentam a fase sólida do plasma e conseqüentemente a concentração do sódio (Na+) medido fica  menor.  

CAUSAS PRINCIPAIS DE HIPONATREMIA

1 HIPONATREMIA COM HIPOSMOLARIDADE

Associada a déficit de liquido extracelular 
(Perda primaria de Na+ e água associados, com ganho secundário de água). 

Perdas extra-renais:
·         Gastrintestinais ( vomito, diarréia )
·         Pele ( suor, queimaduras)
·         Seqüestro (peritonite)
Perdas renais:
·         Hipoaldosteronimo
·         Fase poliúrica da necrose tubular aguda
·         Diuréticos em excesso
·         Neuropatia perdedora de Na+

Associada a aumento do líquido extracelular
(ganho primário de Na+, excedido pelo ganho secundário de água levando ao aumento do líquido intersticial).
·         Cirrose,
·         Síndrome nefrótica,
·          Insuficiência cardíaca congestiva,
·          Insuficiência renal aguda ou crônica.

2 HIPONATREMIA SEM HIPOSMOLARIDADE

Pseudo hiponatremia ( com Osmolaridade normal).
·         Hiperlipidemia
·         Hiperproteinemia
·         Pós-ressecção transuretral de próstata
Hiperosmolaridade
·         Hiperglicemia
·         Manitol

 QUADRO CLÍNICO
É essencialmente neurológico, conseqüente ao desvio da água do compartimento extracelular para o intracelular ( causando edema cerebral).


DIAGNOTICO
                   O primeiro passo é caracteriza a Osmolaridade plasmática, que juntamente coma avaliação do status volêmico, determina o mecanismo provável do distúrbio.

1 K+, uréia  e glicose sérico. Para os cálculos da Osmolaridade plasmática.
2 Em caso de hiperosmolaridade solicitar. Solicitar glicemia e verificar se houve infusão de solução hipertônica.
 3 Em caso de osmolaridade normal. Verificar proteína e lipídios.
 4 Em caso de hiposmolaridade.
a)      Creatinina e uréia.  Para pesquisa de insuficiência renal.
b)      Glicosúri. Para pesquisa de diurese osmótica.







terça-feira, 1 de setembro de 2015

ANTICONCEPCIONAL NA AMAMENTAÇÃO

Os anticoncepcionais comuns (estrogênio e progestogênio) não devem ser tomados e nem indicados ou prescritos durante a amamentação. Pois o estrogênio prejudica a produção do leite materno.   
A pílula anticoncepcional mais indicada para o período da amamentação é a que possui apenas a progesterona. Um bom exemplo é a Cerazette, uma pílula anticoncepcional de uso contínuo.  Outros nomes de anticoncepcional que também podem ser prescritos para gestantes são o Minipil e o micronor.





COMO DEVO USAR O ANTICONCEPCIONAL NA AMAMENTAÇÃO?  

O uso da pílula anticoncepcional durante a amamentação deve ser feito diariamente, rigorosamente no mesmo horário, sem tempo de intervalo entre as caixas, até que o bebê deixe de mamar. Nesse momento, a mulher deve voltar a tomar a pílula que contém 2 hormônios associados, para aumentar a sua eficácia contra a gravidez.
A Cerazette pode começar a ser tomada 15 dias após o nascimento do bebê ou em qualquer outro momento da amamentação. Recomenda-se ter relações sexuais após 15 dias do início de seu uso, para evitar uma gravidez indesejada.
Quando o bebê deixar de mamar exclusivamente e passar a mamar uma pequena quantidade de leite materno por dia, a mulher poderá voltar a utilizar o mesmo método anticoncepcional que usava antes de engravidar, mas sempre sob a orientação do seu ginecologista.

 Efeitos colaterais da progesterona são a retenção de líquidos e o conseqüente aumento do peso, que são observados em algumas mulheres.